H&P tem novo desafio: estudo do componente quilombola em Degredo (Linhares/ES)

A H&P tem um novo desafio: o Estudo do Componente Quilombola (ECQ) na comunidade de Degredo, em Linhares/ES. O estudo faz parte das ações de mitigação e compensação dos impactos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão, e tem o objetivo de investigar e registrar os impactos sociais, econômicos e ambientais sofridos pela comunidade, que fica próxima à foz do Rio Doce.

Entre 5 e 8 de maio, a equipe de referência do projeto fez a primeira incursão em campo, para o diálogo inaugural com a comunidade e a apresentação do ECQ. A agenda de campo foi intensa: no primeiro dia, foi organizada uma plenária com a participação dos moradores da comunidade, para o levantamento de expectativas sobre o estudo, a solução de dúvidas e a apresentação dos representantes das instituições envolvidas na pesquisa, como a Fundação Renova, a Casa Civil da Presidência da República e a Fundação Cultural Palmares (FCP). Após a plenária, a equipe da H&P promoveu algumas conversas com os moradores, para estabelecer os primeiros vínculos e compreender melhor a realidade local.

No segundo dia, a equipe foi conduzida pelos moradores em uma caminhada de cerca de 30km no território de Degredo, em uma área de restinga. Nessa caminhada, foi possível observar com mais profundidade a relação da comunidade com o ambiente local. O percurso também deu elementos para o planejamento dos estudos antropológicos na comunidade, que serão realizados nos próximos meses. Ao final da incursão, a equipe da H&P se reuniu com os representantes da Fundação Renova, da Casa Civil e da FCP para o planejamento das próximas etapas do estudo, que deve durar cerca de oito meses.

Cássio Barbosa, coordenador técnico do estudo, destacou a importância da primeira incursão para o levantamento de expectativas: “Foi um momento importante para todas as partes, na medida em que a comunidade teve a oportunidade de se expressar sobre os impactos sofridos pelos moradores e de se posicionar acerca de propostas para encaminhamento das soluções a serem construídas para Degredo. De outra parte, foi importante para a Renova se atualizar sobre as atuais condições do território e de sua população e de reafirmar seus compromissos de reparar, restaurar e reconstruir.”

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